domingo, 22 de maio de 2011

MEDIONIDADE

Falangeiros e Capangueiros

Orixás na Umbanda não incorporam. O que se vê dentro dos vários Terreiros, Centros, Tendas etc, são os Falangeiros dos Orixás (ou também conhecidos como Encantados), ou seja, espíritos, não reencarnacionais, de grande força espiritual, de grande Luz, que trabalham sob a Irradiação de um determinado Orixá.

Os Falangeiros são os representantes dos Orixás, sendo assim, eles podem incorporar nos médiuns, em seus “cavalos”, e mostram sua presença e sua força em nome de um Orixá.

Falangeiros de Ogum
Ogum Beira-Mar
Ogum Megê
Ogum Sete Ondas
Ogum Sete Espadas
Ogum Iara
Ogum Matinata
Ogum Rompe-Mato

Os Guias, espíritos reencarnacionais, pois já tiveram vida corpórea, chamados "Capangueiros de Orixás", são Guias, entidades que falam, utilizam bebidas e fumo nos trabalhos, dão consultas, vêm na vibração de determinado Orixá. Na maioria das vezes, são Caboclos que cumprem essa função e carregam o nome do Orixá junto ao deles, como:

Caboclo Ogum Iara
Caboclo Ogum Sete Espadas
Caboclo Ogum Beira-mar
Caboclo Xangô das Matas
Caboclo Xangô Sete Pedreiras

Existem casos, talvez por isso cause tanta confusão, que os médiuns não colocam a palavra caboclo na frente do nome do Capangueiro, e acaba saindo Ogum Iara, Ogum Sete Espadas, em vez de Caboclo Ogum Iara, Caboclo Ogum Sete Espadas... Isso confunde as pessoas e elas acabam achando que estão trabalhando com um Orixá Falangeiro.

Diferenciando os Falangeiros dos Orixás e os Guias Capangueiros dos Orixás:
É simples. Os Falangeiros dos Orixás não falam, não utilizam bebida e fumo nos trabalhos (na grande maioria dos casos), não dão consultas, trabalham na harmonização do terreiro, afastando cargas e no desenvolvimento e equilíbrio dos médiuns. Já os Guias Capangueiros dos Orixás dão consultas e utilizam a bebida e o fumo como instrumentos de trabalho, falam, isto é, interagem com as pessoas.

Lembrando que todos os Guias, Pretos-velhos, Caboclos, Crianças, Boiadeiros, Marinheiros, Baianos, Exus e Pomba Giras Guardiões, trabalham sob a vibração de um Orixá e também podem ser considerados como "Capangueiros". A diferença entre eles e os Guias Capangueiros dos Orixás é que eles não carregam em seus nomes o próprio nome do Orixá de trabalho.

Com orgulho e alegria de se Umbandista, Saravá/Namastê!

Perdão – Auto perdão

Perdão, palavra grega que significa literalmente cancelar ou remir. Normalmente fazemos uma “máxima culpa” contra nossas atitudes equivocadas, ampliamos sua magnitude e, por fim, nos colocamos com uma culpa severa em nossos atos e sem o merecimento do perdão. O auto conhecer-se é chave para a mudanças internas, isto é, permitir a criação de um novo recomeço.

Também, muitas vezes, sobre nós são descarregadas dores alheias que não nos dizem respeito, mas nós as tomamos como se fossem nossas, ou ainda, tomamos uma fala qualquer como ofensa pessoal naquele momento em que estamos frágeis e sensíveis sem que houvesse real intenção de nos magoar. E assim vamos guardando ressentimentos, os venenos do espírito, construindo âncoras negativas atrapalhando o nosso caminhar evolutivo.

Na busca do perdão vamos refletir com carinho:
Eu era, de fato, o alvo?
Houve intencionalidade?
O problema é a atitude do outro ou a minha ferida aberta?
Pode ser meu aquilo que vejo no outro e que me fere?
Ainda existe aquele que fez algo contra mim e que me feriu?

Desfazendo mitos, para podermos nos respeitar e energizar nossa auto-estima.

1. Perdoar não significa esquecer.
Perdoar é reeducação emocional e não perda de memória.


2. Perdoar não significa compactuar com o erro.
Compreensão e concordância são coisas distintas.


3. Perdoar não significa estimular novas atitudes equivocadas.
É importante dizer não na hora certa para que não alimentemos a auto-compaixão e auto-piedade que são castradoras de atitudes positivas e transformadoras.


4. Perdoar não significa querer permanecer na sintonia com quem não mais sintonizamos.
É preciso exercitar nossa inteligência e auto-estima para que haja aprendizagem e entendimento. A mudança de padrão vibratório é importante para o perdão e auto-perdão.

Para o auto-perdão é preciso coragem para vermos quem somos e para nos acolhermos com carinho e flexibilidade para mudar, isto é, criando um novo recomeço e consequentemente dias mais Iluminados.

Francisco Cândido Xavier, o nosso Chico, falava:

“De mim eu exijo ser
como sei que devo ser.
Aos outros eu permito
que sejam como lhes apraz..."

Com orgulho e alegria de ser Umbandista, Saravá/Namastê!

Umbanda Uma Rede Fraterna





A Umbanda é uma religião nova na materialidade, iniciada pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas incorporado em seu médium Zélio de Moraes no dia 15 de novembro de 1908, porém, seus valores religiosos fundamentais são ancestrais e foram herdados de culturas religiosas remotas.

Sendo assim a Umbanda possui a contribuição de vários elementos em seus rituais, entre eles: os africanos, indígenas, espiritas, católicos, teosóficos, hinduístas, budistas, entre outros. A Umbanda é uma religião universalista, monoteísta e espiritualista cristã porque tem no Senhor Jesus, o nosso Grande Mestre, sua maior representatividade.

1ª Corrente: Formada pelos espíritos nativos que aqui viviam antes da chegada dos estrangeiros conquistadores. Esses espíritos já conheciam o fenômeno da mediunidade de incorporação, pois o xamanismo multi milenar já era praticado pelos seus pajés em suas cerimônias. Eles já acreditavam na imortalidade do espírito, na existência do mundo sobrenatural e na capacidade de “os mortos” interferirem na vida dos encarnados. Também acreditavam na existência de divindades associadas a aspectos da natureza. Tinham um panteão ao qual temiam, respeitavam e recorriam sempre que se sentiam ameaçados pela natureza, pelos inimigos ou pelo mundo sobrenatural. Também acreditavam na existência de espíritos malignos e de demônios infernais, mas sem a elaboração da religião cristã que aqui se estabeleceu. Nestes Terreiros a presença de rituais de origem indígena é muito forte. Normalmente Caboclos comandam todos os Trabalhos; é comum o uso de charutos para defumação. Em alguns os nomes utilizados internamente são de origem Tupi antigo valorizando muito a tradição indígena brasileira.

2ª Corrente: Os cultos de nação africana, sem contato com os nativos brasileiros, tinham essas mesmas crenças, só que mais elaboradas e muito bem definidas. Seus sacerdotes praticavam rituais e magias para equilibrar as influências do mundo sobrenatural sobre o mundo terreno e também para equilibrar as pessoas. Acreditavam na imortalidade dos es­píritos e no poder deles sobre os encarnados. Cultuavam os ancestrais por meios de ritos elaboradíssimos e que perduram até hoje, pois são um dos pilares de suas crenças religiosas. Sua cultura era transmitida oral mente de pai para filho, na forma de lendas, preservando conhecimentos muito antigos, como a criação do mundo, dos homens e até eventos análogos ao dilúvio bíblico. Nesses Terreiros a identificação está bem próxima dos fundamentos africanos, isto significa que naquele Terreiro os rituais africanos estão presentes de forma significativa. São Terreiros de Umbanda que tem uma forte influência do Candomblé e do Culto Omolokô. Possuem rituais como Borí, Deitada, Mão de Pemba, Mão de Faca. Exu é cultuado como um Orixá.

3ª Corrente: Nestes Terreiros a identifição tem uma forte influência católica. São Terreiros que possuem no gongá muitas imagens de Santos, Anjos, Arcanjos, Jesus, Espírito Santo, o sincretismo religioso, pela qual a religião católica nos forneceu as suas imagens que, colocadas em nossos altares, facilitaram o processo de transição de católicos para a Umbanda. É comum nestes Terreiros as procissões para São Jorge, Nossa Senhora Aparecida e demais Santos Católicos. Os Pontos Cantados sempre relacionam os Orixás aos Santos, e muitos chegam a afirmar que o Santo e o Orixá são a mesma coisa. Os rituais são semelhantes aos da Igreja Católica como o Batismo, Confirmação (Crisma), Casamento, sempre lembrando as cerimônias católicas. Algumas Casas não trabalham com Exu, algumas chegam a identificar o Exu ao demônio.

4ª Corrente: Formada pelos kardecistas de mesa que incorporavam espíritos de índios, de ex-excravos negros, de orientais, etc. Criaram a corrente denominada “Umbanda Branca”, nos moldes espíritas, mas na qual aceitavam a manifestação de Caboclos, Pretos Velhos e Crianças. Esta corrente pode ser descrita como um meio termo entre o espiritismo, os cultos nativos e os afros, pois se fundamenta na doutrina cristã, mas cultua valores religiosos herdados dos índios e negros. Não abre seus cultos com cantos e atabaques, mas sim com orações à Jesus Cristo. As suas sessões são mais próximas dos Kardecistas que das Um­bandistas genuínas, que usam cantos, palmas e atabaques. Seus membros se identificam como Espíritas de Umbanda. Nesses Terreiros a identificação é marcada por uma forte influência da Doutrina Espírita, que é estudada pelos seus integrantes. Caboclos, Pretos Velhos, Baianos, Exus, são considerados Espíritos em evolução e que já estão libertos do ciclo reencarnatório. No gongá não fazem uso do sincretismo religioso, ou seja, não existem imagens de Santos. Normalmente os Orixás são entendidos como Espíritos de muita evolução, sendo considerados pura energia. Orixás nunca incorporam. Nestes Terreiros utilizam somente roupa branca; conceitos como mediunidade, passes, vibrações, obssessores são muito comuns. Em alguns os Caboclos e Pretos Velhos fazem uso do fumo.

Como vemos as possibilidades são inúmeras. Os fundamentos existentes na Umbanda são muitos e, naturalmente, não se apresentam de forma única como descrevemos acima, eles se fundem em proporções diferentes dando as características de cada Terreiro; o Axé de cada Casa.

A Umbanda é uma religião que permite que cada filho de fé busque aquele Terreiro que fale mais alto ao seu coração, sem deixar de ser umbandista. Se lembrarmos as palavras do Caboclo das Sete Encruzilhadas, veremos que os alicerces da Umbanda são a liberdade e a igualdade, gerando as mesmas oportunidades para todas as pessoas e espíritos virem trabalhar e evoluir.

Zélio de Moraes
Com orgulho e alegria de ser Umbandista, Saravá/Namastê!

Mensagem

Olá irmãos de fé coloco para vocês esta linda mensagem do Senhor Caboclo Tupinambá irradiada para um de seus medianeiros.

“Sim, seu caminho é a Umbanda enquanto você valorizar a experiência espiritual com os Orixás, Guias e Mensageiros do Astral que se desdobram em muitas formas para te auxiliar.
Seu caminho é e sempre será a Umbanda, enquanto você acender uma vela e sentir que ela fala contigo, enquanto você escutar o som do atabaque e seu corpo aquecer num compasso de vibrações e arrepios, enquanto você sentir o aroma das ervas transmutadas em fumaça ao contato com a brasa incandescente e for acometido da sensação de estar sendo transportado para outro lugar, a Umbanda continuará sendo seu caminho enquanto o brado dos Caboclos te arrepiar, o silêncio dos Pretos Velhos te emocionar, o gracejo dos Baianos te alegrar, a sinceridade dos Exus te curvar, a simpatia das Pomba Giras te atrair e a ciranda dos Erês te relembrar que, apesar dos pesares, o mais importante é não perder a pureza das crianças”.

Sr. Caboclo Tupinambá


Com orgulho e alegria de ser Umbandista, Saravá/Namastê!

Somos Responsáveis Sim, Por Nós!

“Devemos sempre colocar as rédeas de nossa vida somente em nossas mãos, pois, quando delegamos esse “poder” aos outros, sejam pais, mães, maridos, esposas, filhos, amigos, ficamos sujeitos as mudanças, ou seja, aos “maus tempos” que naturalmente ocorrem na vida do outro, ocasionando vibrações emocionais em nossas vidas que não nos pertencem e automaticamente bloqueando as que nos são afins, estagnando nosso caminho.

É simples! Nós é que facilmente nos sabotamos procurando apenas e simplesmente o lado difícil do nosso caminho, carregando “pesos” que não poderiam fazer parte de nossa bagagem.

Amor é admiração mútua que gera equilíbrio e consequentemente liberdade da individualidade. A auto-estima é alimentada pelo bom humor e a alegria que são as “chaves” para a conecção com o Astral Luminoso”.

Irradiação da Mestra de Luz Exu Guardiã Dona Sete Encruzilhadas, mensageira dos caminhos, Mestra em nos retornar à nossa estrada evolutiva da qual nos desviamos.


Com orgulho e alegria de ser Umbandista, Saravá/Namastê!

Saudações Umbandistas


Saravá é um Mantra Sagrado e quer dizer: "Força que Movimenta a Natureza"

SA = Força Senhor
RA = Reinar, movimento
VÁ = Natureza, energia

Mantra: Vocalização de palavras que produzem fenômenos físicos-astrais-espirituais.

Axé é uma palavra sagrada, tão importante quanto Amém, Inshallah, Maktub, Aleluia, Assim seja e tantas outras. Axé pode ser compreendido como a designação da força vital (força mágica) presente em todos os seres.

Axé para todos!

Com orgulho e alegria de ser Umbandista Saravá/Namastê!

Mediunidade Pode e Deve Ser Equilibrada


Depois dos primeiros indícios do afloramento da mediunidade os médiuns devem buscar auxílio com pessoas mais experientes, sejam outros médiuns, estudiosos do assunto ou um Templo de Umbanda que ele mais se afinize.

Depois de aceitar a mediunidade o médium deve ter paciência, embora seja difícil porque muitas vezes está desesperado com as sensações mediúnicas. Contudo, querendo ou não ele deverá esperar, porque o alívio será gradual e o controle somente ocorrerá depois de algum tempo de desenvolvimento.

NÃO ADIANTA FUGIR OU FINGIR, VOCÊ SEMPRE SENTIRÁ

Mediunidade é uma aptidão, o médium foi preparado antes de nascer para obter uma sensibilidade que está além do seu estado evolutivo, seu corpo astral e etérico estão preparados para comunicação (de acordo com o tipo de mediunidade) com o mundo espiritual, por isso não adianta achar que “aquela sensação” não acontecerá novamente.

O estudo e desenvolvimento são importantes porque o médium passa a entender suas sensações (perde o medo) e também a manter contato com espíritos superiores, que trazem sensações suaves e agradáveis.

Alguns médiuns são afastados do trabalho mediúnico quando chegam a idade avançada, já que existe um desgaste físico, principalmente em reuniões de desobsessão. Nesses casos o médium cumpriu seu “mandato” mediúnico, sendo sempre auxiliado por seu mentor.

NÃO ADIANTA FAZER "TRABALHOS" PARA "FECHAR"

A aptidão do médium é um presente dado por Deus, é uma oportunidade recebida para acelerar sua evolução espiritual e ao mesmo tempo auxiliar os irmãos que sofrem na Terra.
Não é possível que espíritos ajam contra a vontade do Pai, "retirando" a mediunidade.

Os trabalhos podem isolar temporariamente o médium ou colocar um espírito "de guarda" para que ninguém se aproxime (isso só funciona para espíritos inferiores), contudo, cedo ou tarde o médium sentirá novamente o contato com o mundo espiritual, muitas vezes de forma mais agressiva ou intensa do que tinha anteriormente.

Existem casos em que o médium é muito novo ou por algum motivo excepcional pede que seja temporariamente atenuada sua sensibilidade para que no futuro ele possa desenvolver sua faculdade com segurança e harmonia. Isso pode acontecer, contudo, é raro e é necessário autorização dos espíritos superiores.

Alguns médiuns ficam desesperados quando a sua mediunidade aflora e morrem de medo de ir ao Centro de Umbanda porque acham que quando colocarem o pé nessas casas vão começar a gritar e cantar, perdendo o controle sobre si mesmo.

Isso não é verdade, pois, uma casa de trabalhos espirituais é protegida por espíritos que não permitem a entrada de quem não é desejado.

Os mentores da Umbanda e de Centros Espíritas são especialistas em auxiliar médiuns, lugar de médium se tratar é no Centro Espírita ou Templo de Umbanda, primeiro participando do tratamento e palestras, depois estudando e finalmente, se assim desejar, iniciando o aprimoramento mediúnico para utilizar sua aptidão em favor do próximo.

O médium desequilibrado não pode ser obrigado a trabalhar, deve receber tratamento de harmonização, para que na hora certa ele possa atuar, pois o trabalho mediúnico deve ser realizado de corpo e alma, sem restrições, mudanças, muita força de vontade, coragem, perseverança.

Temos a obrigação de aconselhar o estudo, mostrar a importância da frequência ao centro e a alegria de vivenciar a espiritualidade no cotidiano.

Existem também alguns médiuns que se aproximarão do Templo de Umbanda como doadores de energia, sua presença é importantíssima para os trabalhos de cura ou de desobsessão, é interessante que ele se aprimore mediunicamente, através de estudos e constâcia pois sua participação é muito importante para auxiliar nas reuniões.

Cada médium deve trilhar o seu caminho, o mentor estará sempre próximo, fazendo o possível para auxiliar, mas o médium deve fazer as suas escolhas e se responsabilizar por elas, pois caso contrário não terá evoluído.

O MELHOR LUGAR PARA O MÉDIUM SE TRATAR

Mesmo que o médium em desequilíbrio não deseje “aprender” a controlar a sua mediunidade, ele deve freqüentar um centro para receber o tratamento espiritual. Serão afastados obsessores, ele receberá algumas instruções sobre o que sente e receberá passes de limpeza e vitalização. Com o decorrer do tratamento ele se sentirá mais tranquilo e poderá avaliar melhor o que está passando. A grande maioria dos centros possuem tratamento espiritual, e não obriga ninguém a se tornar médium.
O médium pode freqüentar a casa durante o tempo que desejar.

É muito importante que o médium frequente um Templo de Umbanda, mesmo que opte por não fazer parte do corpo mediúnico. Sua hipersensibilidade precisa de ambientes que o acalmem e equilibrem e que possibilitem o contato com energias superiores.

Com orgulho e alegria de ser Umbandista, Saravá/Namastê!

História do Hino da Umbanda

Olá irmãos de fé cantamos com todo fervor o Hino da Umbanda mas a grande maioria não conhece a origem de tão importante símbolo da nossa Religião. Vamos lá:
É uma história muito bonita. Este hino é cantado em todos os Terreiros e não há nenhum umbandista que não se emocione quando é cantada esta melodia. Nascido em 05 de Agosto de 1907 em Monção, Portugal, José Manuel Alves, já em sua terra natal era ligado à música, tendo dos 12 aos 22 anos tocado clarineta na Banda Tangilense, em sua cidade natal.

Com pouco mais de 20 anos, em 1929, vem para o Brasil, indo residir no interior do estado de São Paulo. No mesmo ano, mudou-se para a capital paulista, ingressando na Banda da Força Pública, onde ocupou vários postos, aposentando- se como capitão.

Em paralelo a esta função exerceu a carreira de compositor de Músicas Populares e, ao longo da mesma compôs dezenas de músicas as quais foram gravadas por famosos intérpretes da época: Irmãs Galvão, Osni Silva, Ênio Santos, Grupo Piratininga, Carlos Antunes e Carlos Gonzaga entre outros.

Suas composições mais famosas foram: Em 1955, Juanita Cavalcanti gravou a marcha "Pombinha Branca" de sua autoria em parceria com Reinaldo Santos; em 1956, Zaccarias e sua Orquestra gravaram o dobrado "Quarto Centenário", de sua parceria com Mário Zan. Compôs ainda valsas, xotes, dobrados, baiões, maxixes e outros gêneros musicais. Em 1957, realizou sua única gravação no antigo disco de vinil, o "LP", acompanhado de sua banda, pela gravadora a RCA Victor.

Mas … e a Umbanda? Aonde entra? Para a Umbanda, e para vários Terreiros compôs diversos pontos gravados por diversos intérpretes, como por exemplo, "Saravá Banda" gravado em 1961 por Otávio de Barros, "Prece a Mamãe Oxum" gravado em 1962 pela cantora Maria do Carmo.

Além destes temos: "Pombinha branca" (com Reinaldo Santos), "Ponto de Abertura" (com Terezinha de Souza e Vera Dias), "Ponto dos Caboclos", "Prata da Casa", "Prece a Mamãe Oxum", "Xangô Rolou a Pedra", "Xangô, Rei da Pedreira", "São Jorge Guerreiro", "Saravá Oxóssi", "Homenagem à Mãe Menininha" (c/ Ariovaldo Pires), Saudação aos Orixás, além do Hino da Umbanda.

Mas como foi estabelecida a sua ligação com a Umbanda? Cego de nascença, José Manuel Alves foi, no início da década de 60, em busca de sua cura. Foi procurar a ajuda do Caboclo das Sete Encruzilhadas, entidade do médium Zélio de Morais, fundadores da Umbanda na materialidade.

Embora não tenha conseguido sua cura porque, segundo consta, sua cegueira era de origem cármica, José Manuel Alves ficou apaixonado pela religião e, ainda em 1960, fez o Hino da Umbanda para mostrar que esta Luz Divina, que vem do Reino de Oxalá, não é para ser vista com os olhos físicos, que voltarão ao pó, mas sim com olhos do espírito, no encontro da mente com o coração.

O Hino foi apresentado ao Caboclo das Sete Encruzilhadas que gostou tanto do mesmo que resolveu apresentá-lo como Hino da Umbanda no 2º Congresso de Umbanda em 1961, sendo oficializado na 1ª Convenção do CONDU-Conselho Nacional Deliberativo de Umbanda em março de 1976.
Podemos nesta pequena história ver que este hino é fruto de um amor muito grande pela Umbanda, amor este oriundo de uma fé profunda, daquelas obtidas com a humildade e a resignação ante ao Conjunto de Leis do Pai Maior.


Hino da Umbanda
Refletiu a Luz Divina
Com todo seu esplendor
Vem do reino de Oxalá
Onde há paz e amor

Luz que refletiu na terra
Luz que refletiu no mar
Luz que veio de Aruanda
Para tudo iluminar

A Umbanda é paz e amor
É um mundo cheio de luz
É a força que nos dá vida
E à grandeza nos conduz

Avante filhos de fé
Como a nossa lei não há
Levando ao mundo inteiro
A Bandeira de Oxalá !

Levando ao mundo inteiro
A Bandeira de Oxalá !


Bandeira da Umbanda




Com orgulho e alegria de ser Umbandista Saravá/Namastê!

Ponto Riscado

O Ponto Riscado na Umbanda é Poder de Magia e traz toda a força misteriosa da escrita Astral que tem o poder de fechar, trancar, abrir, quebrar, direcionar, harmonizar, transformar e equilibrar qualquer energia, o Terreiro e os médiuns, pois atua em seus campos energéticos e mediúnicos.

Os pontos podem ser riscados em espaços fechados ou abertos.


Se em espaço fechado a ação é concentrada, delimitada e limitada, cria-se um verdadeiro campo de força. Usado em solicitações específicas e nos pontos identificatórios.

Quando riscado em espaço aberto a ação é ampla, vasta, envolve à todos e à todo o Terreiro.
Cada ponto tem suas particularidades, seus elementos e seu modo de riscar onde absolutamente tudo tem um significado diferente. Compreender e saber “ler” os pontos riscados é uma técnica que só se aprende com muito estudo, observação e trabalho. O Astral nos permite acesso como um 1º grau a essa linguagem mágica,mas o 3º grau e pós graduação somente a eles pertence.

Um interessante Ponto Riscado é a estrela, que dependendo do numero de pontas tem uma energia e uma atuação:

A estrela de cinco pontas é um símbolo de proteção e equilíbrio. Cada uma de suas cinco pontas representa um dos quatro elementos, fogo, ar, água e terra, mais o elemento de unificação, o espírito. Essa estrela nos irradia o equilíbio, a sabedoria, a experiência, a fé, tudo que devemos aprender pelo nosso caminho evolutivo.






A estrela de seis pontas é um símbolo que representa o macrocosmo (Deus, o Universo ou Energias mais altas) em equilíbrio com o microcosmo (a raça humana, a Terra ou Energias Evidentes). O triângulo que aponta para cima é símbolo do elemento fogo e representa a aspiração de alcançar ou retornar ao Divino. O triângulo que aponta para baixo é símbolo do elemento água e significa o plano terreno. No encontro dos dois triângulos temos o centro do hexagrama e aí está o ponto de equilíbrio.

A estrela de sete pontas é símbolo de integração, tão mistica quanto o número de suas pontas. Representa inteligência oculta, é associado aos sete planetas da astrologia clássica e a outros sistemas do Sete, tal como os chacras do Hinduísmo.





A estrela de oito pontas é símbolo de plenitude e regeneração, está ligado a sistemas de oito pontas tal como trigramas do I Ching, a Roda Pagã do Ano e o “Ogdoad” do Egito antigo.






A Roda Pagã do Ano é o que simboliza a concepção de tempo dos pagãos e principalmente a dos Celtas. Eles não viam o tempo de forma linear, mas circular, cíclico. Seus calendários levavam em conta não só o ciclo solar, como é o nosso, mas também o ciclo lunar.




Ogdoad era na mitologia egípicia um agrupamento de oito divindades. Ogdoad é um termo com origem grega. Na língua egípicia dizia-se Hemenu. A Ogdoad de Hermópolis tornou-se a ogdoad mais importante do Antigo Egito. Esta ogdoad reunia quatro divindades masculinas e quatro divindades femininas. Na iconografia estas divindades eram representadas com cabeça de rã (deuses) e com cabeça de serpente (deusas).






Com orgulho e alegria de ser Umbandista, Saravá/Namastê!

Tempo - O Bálsamo da Nossa Jornada

Nós temos uma dificuldade muito grande de abrirmos mão do nosso passado, nos atormentamos com nossas escolhas pregressas, nem sempre as melhores escolhas, mas com certeza foi o máximo que conseguimos realizar naquele momento.

Então ficamos batendo cabeça querendo reconstruir o que ficou lá atrás, e pasmem! Usando as experiências adquiridas, como alegrias, tristezas, culpas, acertos, enganos, tentativas ... , que desenvolvemos ao longo do caminho através das emoções armazenadas na nossa bagagem, graças ao nosso livre arbítrio, as quais agora pertencem ao presente e não mais ao passado!

Não enxergamos que as antigas encruzilhadas ultrapassadas das nossas vidas são momentos que ficaram no Tempo e experiências únicas! Registrados e fixados naquele instante exato em que foram escolhidos! Essa é a mágica!

O que podemos e devemos fazer é soltar o que ficou no passado e segurar com toda força na nossa mão o “agora” e aí sim! Usar toda a nossa experiência e energia para criar novos e mágicos momentos mas, com certeza, no presente!

Afinal tudo é dinâmico e contínuo, e quando nos esforçamos em nos tornar criaturas mais sensatas, ponderadas, moderadas, complacentes e justas, principalmente conosco, a vida se torna mais suave e serena. Não tem jeito! Independente de nossa vontade tudo passa seja bom ou mau! Sim! Tudo passa! Com certeza! Porque o Tempo é o melhor amigo.

É ele, o Tempo, quem ensina, abranda, solidifica, enfim, o Tempo é quem coloca as coisas nos seus devidos lugares, propiciando direcionar nossa atenção para um presente bem mais harmonioso e gratificante. Afinal, temos a tranqüilidade em ter a eternidade da espiritualidade para nos aperfeiçoarmos! Vamos dar Tempo ao Tempo!
O futuro... somente o Tempo dirá.

Irradiação do Mestre de Luz Pai Francisco de Aruanda.

Com orgulho e alegria de ser Umbandista, Saravá/Namastê!

Mensagem

Olá irmãos de fé, posto para vocês a mensagem do Senhor Mestre de Luz Caboclo Pena Branca que é o Mentor da Escola Astral Egrégora 8 da qual se originou o Curso Umbanda Uma Rede Fraterna em que eu atuo como professora e medianeira.

“Aruanda representa uma enorme Cidade de Luz etérica na órbita de nosso Planeta Azul,como se fosse um Portal de acesso para o nosso plano. Onde diversos Guias de Luz, Protetores e Irmãos da Espiritualidade desenvolvem suas atividades de ajuda a humanidade. A atuação de Aruanda tem um ponto de comunicação que são os Orixás, os arquitetos do Pai Maior. Esses Guias e Protetores atuam na Terra e para poderem se comunicar conosco utilizam o processo mediúnico, onde Entidades ajudam as pessoas dentro da espiritualidade da Religião Umbanda. Aruanda é um local de paz e de trabalho em pró da espiritualidade. Além disso em Aruanda estão as Universidades de irradiação de conhecimento, que estão comprometidas com as hierarquias de Amor e de Luz do Pai Maior.”
Sr. Mestre de Luz Caboclo Pena Branca



Com orgulho e alegria de ser Umbandista, Saravá/Namastê!

MEDIONIDADE

Falangeiros e Capangueiros

Orixás na Umbanda não incorporam. O que se vê dentro dos vários Terreiros, Centros, Tendas etc, são os Falangeiros dos Orixás (ou também conhecidos como Encantados), ou seja, espíritos, não reencarnacionais, de grande força espiritual, de grande Luz, que trabalham sob a Irradiação de um determinado Orixá.

Os Falangeiros são os representantes dos Orixás, sendo assim, eles podem incorporar nos médiuns, em seus “cavalos”, e mostram sua presença e sua força em nome de um Orixá.

Falangeiros de Ogum
Ogum Beira-Mar
Ogum Megê
Ogum Sete Ondas
Ogum Sete Espadas
Ogum Iara
Ogum Matinata
Ogum Rompe-Mato

Os Guias, espíritos reencarnacionais, pois já tiveram vida corpórea, chamados "Capangueiros de Orixás", são Guias, entidades que falam, utilizam bebidas e fumo nos trabalhos, dão consultas, vêm na vibração de determinado Orixá. Na maioria das vezes, são Caboclos que cumprem essa função e carregam o nome do Orixá junto ao deles, como:

Caboclo Ogum Iara
Caboclo Ogum Sete Espadas
Caboclo Ogum Beira-mar
Caboclo Xangô das Matas
Caboclo Xangô Sete Pedreiras

Existem casos, talvez por isso cause tanta confusão, que os médiuns não colocam a palavra caboclo na frente do nome do Capangueiro, e acaba saindo Ogum Iara, Ogum Sete Espadas, em vez de Caboclo Ogum Iara, Caboclo Ogum Sete Espadas... Isso confunde as pessoas e elas acabam achando que estão trabalhando com um Orixá Falangeiro.

Diferenciando os Falangeiros dos Orixás e os Guias Capangueiros dos Orixás:
É simples. Os Falangeiros dos Orixás não falam, não utilizam bebida e fumo nos trabalhos (na grande maioria dos casos), não dão consultas, trabalham na harmonização do terreiro, afastando cargas e no desenvolvimento e equilíbrio dos médiuns. Já os Guias Capangueiros dos Orixás dão consultas e utilizam a bebida e o fumo como instrumentos de trabalho, falam, isto é, interagem com as pessoas.

Lembrando que todos os Guias, Pretos-velhos, Caboclos, Crianças, Boiadeiros, Marinheiros, Baianos, Exus e Pomba Giras Guardiões, trabalham sob a vibração de um Orixá e também podem ser considerados como "Capangueiros". A diferença entre eles e os Guias Capangueiros dos Orixás é que eles não carregam em seus nomes o próprio nome do Orixá de trabalho.

Com orgulho e alegria de se Umbandista, Saravá/Namastê!

Perdão – Auto perdão

Perdão, palavra grega que significa literalmente cancelar ou remir. Normalmente fazemos uma “máxima culpa” contra nossas atitudes equivocadas, ampliamos sua magnitude e, por fim, nos colocamos com uma culpa severa em nossos atos e sem o merecimento do perdão. O auto conhecer-se é chave para a mudanças internas, isto é, permitir a criação de um novo recomeço.

Também, muitas vezes, sobre nós são descarregadas dores alheias que não nos dizem respeito, mas nós as tomamos como se fossem nossas, ou ainda, tomamos uma fala qualquer como ofensa pessoal naquele momento em que estamos frágeis e sensíveis sem que houvesse real intenção de nos magoar. E assim vamos guardando ressentimentos, os venenos do espírito, construindo âncoras negativas atrapalhando o nosso caminhar evolutivo.

Na busca do perdão vamos refletir com carinho:
Eu era, de fato, o alvo?
Houve intencionalidade?
O problema é a atitude do outro ou a minha ferida aberta?
Pode ser meu aquilo que vejo no outro e que me fere?
Ainda existe aquele que fez algo contra mim e que me feriu?

Desfazendo mitos, para podermos nos respeitar e energizar nossa auto-estima.

1. Perdoar não significa esquecer.
Perdoar é reeducação emocional e não perda de memória.


2. Perdoar não significa compactuar com o erro.
Compreensão e concordância são coisas distintas.


3. Perdoar não significa estimular novas atitudes equivocadas.
É importante dizer não na hora certa para que não alimentemos a auto-compaixão e auto-piedade que são castradoras de atitudes positivas e transformadoras.


4. Perdoar não significa querer permanecer na sintonia com quem não mais sintonizamos.
É preciso exercitar nossa inteligência e auto-estima para que haja aprendizagem e entendimento. A mudança de padrão vibratório é importante para o perdão e auto-perdão.

Para o auto-perdão é preciso coragem para vermos quem somos e para nos acolhermos com carinho e flexibilidade para mudar, isto é, criando um novo recomeço e consequentemente dias mais Iluminados.

Francisco Cândido Xavier, o nosso Chico, falava:

“De mim eu exijo ser
como sei que devo ser.
Aos outros eu permito
que sejam como lhes apraz..."

Com orgulho e alegria de ser Umbandista, Saravá/Namastê!

Umbanda Uma Rede Fraterna





A Umbanda é uma religião nova na materialidade, iniciada pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas incorporado em seu médium Zélio de Moraes no dia 15 de novembro de 1908, porém, seus valores religiosos fundamentais são ancestrais e foram herdados de culturas religiosas remotas.

Sendo assim a Umbanda possui a contribuição de vários elementos em seus rituais, entre eles: os africanos, indígenas, espiritas, católicos, teosóficos, hinduístas, budistas, entre outros. A Umbanda é uma religião universalista, monoteísta e espiritualista cristã porque tem no Senhor Jesus, o nosso Grande Mestre, sua maior representatividade.

1ª Corrente: Formada pelos espíritos nativos que aqui viviam antes da chegada dos estrangeiros conquistadores. Esses espíritos já conheciam o fenômeno da mediunidade de incorporação, pois o xamanismo multi milenar já era praticado pelos seus pajés em suas cerimônias. Eles já acreditavam na imortalidade do espírito, na existência do mundo sobrenatural e na capacidade de “os mortos” interferirem na vida dos encarnados. Também acreditavam na existência de divindades associadas a aspectos da natureza. Tinham um panteão ao qual temiam, respeitavam e recorriam sempre que se sentiam ameaçados pela natureza, pelos inimigos ou pelo mundo sobrenatural. Também acreditavam na existência de espíritos malignos e de demônios infernais, mas sem a elaboração da religião cristã que aqui se estabeleceu. Nestes Terreiros a presença de rituais de origem indígena é muito forte. Normalmente Caboclos comandam todos os Trabalhos; é comum o uso de charutos para defumação. Em alguns os nomes utilizados internamente são de origem Tupi antigo valorizando muito a tradição indígena brasileira.

2ª Corrente: Os cultos de nação africana, sem contato com os nativos brasileiros, tinham essas mesmas crenças, só que mais elaboradas e muito bem definidas. Seus sacerdotes praticavam rituais e magias para equilibrar as influências do mundo sobrenatural sobre o mundo terreno e também para equilibrar as pessoas. Acreditavam na imortalidade dos es­píritos e no poder deles sobre os encarnados. Cultuavam os ancestrais por meios de ritos elaboradíssimos e que perduram até hoje, pois são um dos pilares de suas crenças religiosas. Sua cultura era transmitida oral mente de pai para filho, na forma de lendas, preservando conhecimentos muito antigos, como a criação do mundo, dos homens e até eventos análogos ao dilúvio bíblico. Nesses Terreiros a identificação está bem próxima dos fundamentos africanos, isto significa que naquele Terreiro os rituais africanos estão presentes de forma significativa. São Terreiros de Umbanda que tem uma forte influência do Candomblé e do Culto Omolokô. Possuem rituais como Borí, Deitada, Mão de Pemba, Mão de Faca. Exu é cultuado como um Orixá.

3ª Corrente: Nestes Terreiros a identifição tem uma forte influência católica. São Terreiros que possuem no gongá muitas imagens de Santos, Anjos, Arcanjos, Jesus, Espírito Santo, o sincretismo religioso, pela qual a religião católica nos forneceu as suas imagens que, colocadas em nossos altares, facilitaram o processo de transição de católicos para a Umbanda. É comum nestes Terreiros as procissões para São Jorge, Nossa Senhora Aparecida e demais Santos Católicos. Os Pontos Cantados sempre relacionam os Orixás aos Santos, e muitos chegam a afirmar que o Santo e o Orixá são a mesma coisa. Os rituais são semelhantes aos da Igreja Católica como o Batismo, Confirmação (Crisma), Casamento, sempre lembrando as cerimônias católicas. Algumas Casas não trabalham com Exu, algumas chegam a identificar o Exu ao demônio.

4ª Corrente: Formada pelos kardecistas de mesa que incorporavam espíritos de índios, de ex-excravos negros, de orientais, etc. Criaram a corrente denominada “Umbanda Branca”, nos moldes espíritas, mas na qual aceitavam a manifestação de Caboclos, Pretos Velhos e Crianças. Esta corrente pode ser descrita como um meio termo entre o espiritismo, os cultos nativos e os afros, pois se fundamenta na doutrina cristã, mas cultua valores religiosos herdados dos índios e negros. Não abre seus cultos com cantos e atabaques, mas sim com orações à Jesus Cristo. As suas sessões são mais próximas dos Kardecistas que das Um­bandistas genuínas, que usam cantos, palmas e atabaques. Seus membros se identificam como Espíritas de Umbanda. Nesses Terreiros a identificação é marcada por uma forte influência da Doutrina Espírita, que é estudada pelos seus integrantes. Caboclos, Pretos Velhos, Baianos, Exus, são considerados Espíritos em evolução e que já estão libertos do ciclo reencarnatório. No gongá não fazem uso do sincretismo religioso, ou seja, não existem imagens de Santos. Normalmente os Orixás são entendidos como Espíritos de muita evolução, sendo considerados pura energia. Orixás nunca incorporam. Nestes Terreiros utilizam somente roupa branca; conceitos como mediunidade, passes, vibrações, obssessores são muito comuns. Em alguns os Caboclos e Pretos Velhos fazem uso do fumo.

Como vemos as possibilidades são inúmeras. Os fundamentos existentes na Umbanda são muitos e, naturalmente, não se apresentam de forma única como descrevemos acima, eles se fundem em proporções diferentes dando as características de cada Terreiro; o Axé de cada Casa.

A Umbanda é uma religião que permite que cada filho de fé busque aquele Terreiro que fale mais alto ao seu coração, sem deixar de ser umbandista. Se lembrarmos as palavras do Caboclo das Sete Encruzilhadas, veremos que os alicerces da Umbanda são a liberdade e a igualdade, gerando as mesmas oportunidades para todas as pessoas e espíritos virem trabalhar e evoluir.

Zélio de Moraes
Com orgulho e alegria de ser Umbandista, Saravá/Namastê!

Mensagem

Olá irmãos de fé coloco para vocês esta linda mensagem do Senhor Caboclo Tupinambá irradiada para um de seus medianeiros.

“Sim, seu caminho é a Umbanda enquanto você valorizar a experiência espiritual com os Orixás, Guias e Mensageiros do Astral que se desdobram em muitas formas para te auxiliar.
Seu caminho é e sempre será a Umbanda, enquanto você acender uma vela e sentir que ela fala contigo, enquanto você escutar o som do atabaque e seu corpo aquecer num compasso de vibrações e arrepios, enquanto você sentir o aroma das ervas transmutadas em fumaça ao contato com a brasa incandescente e for acometido da sensação de estar sendo transportado para outro lugar, a Umbanda continuará sendo seu caminho enquanto o brado dos Caboclos te arrepiar, o silêncio dos Pretos Velhos te emocionar, o gracejo dos Baianos te alegrar, a sinceridade dos Exus te curvar, a simpatia das Pomba Giras te atrair e a ciranda dos Erês te relembrar que, apesar dos pesares, o mais importante é não perder a pureza das crianças”.

Sr. Caboclo Tupinambá


Com orgulho e alegria de ser Umbandista, Saravá/Namastê!

Somos Responsáveis Sim, Por Nós!

“Devemos sempre colocar as rédeas de nossa vida somente em nossas mãos, pois, quando delegamos esse “poder” aos outros, sejam pais, mães, maridos, esposas, filhos, amigos, ficamos sujeitos as mudanças, ou seja, aos “maus tempos” que naturalmente ocorrem na vida do outro, ocasionando vibrações emocionais em nossas vidas que não nos pertencem e automaticamente bloqueando as que nos são afins, estagnando nosso caminho.

É simples! Nós é que facilmente nos sabotamos procurando apenas e simplesmente o lado difícil do nosso caminho, carregando “pesos” que não poderiam fazer parte de nossa bagagem.

Amor é admiração mútua que gera equilíbrio e consequentemente liberdade da individualidade. A auto-estima é alimentada pelo bom humor e a alegria que são as “chaves” para a conecção com o Astral Luminoso”.

Irradiação da Mestra de Luz Exu Guardiã Dona Sete Encruzilhadas, mensageira dos caminhos, Mestra em nos retornar à nossa estrada evolutiva da qual nos desviamos.


Com orgulho e alegria de ser Umbandista, Saravá/Namastê!

Saudações Umbandistas


Saravá é um Mantra Sagrado e quer dizer: "Força que Movimenta a Natureza"

SA = Força Senhor
RA = Reinar, movimento
VÁ = Natureza, energia

Mantra: Vocalização de palavras que produzem fenômenos físicos-astrais-espirituais.

Axé é uma palavra sagrada, tão importante quanto Amém, Inshallah, Maktub, Aleluia, Assim seja e tantas outras. Axé pode ser compreendido como a designação da força vital (força mágica) presente em todos os seres.

Axé para todos!

Com orgulho e alegria de ser Umbandista Saravá/Namastê!

Mediunidade Pode e Deve Ser Equilibrada


Depois dos primeiros indícios do afloramento da mediunidade os médiuns devem buscar auxílio com pessoas mais experientes, sejam outros médiuns, estudiosos do assunto ou um Templo de Umbanda que ele mais se afinize.

Depois de aceitar a mediunidade o médium deve ter paciência, embora seja difícil porque muitas vezes está desesperado com as sensações mediúnicas. Contudo, querendo ou não ele deverá esperar, porque o alívio será gradual e o controle somente ocorrerá depois de algum tempo de desenvolvimento.

NÃO ADIANTA FUGIR OU FINGIR, VOCÊ SEMPRE SENTIRÁ

Mediunidade é uma aptidão, o médium foi preparado antes de nascer para obter uma sensibilidade que está além do seu estado evolutivo, seu corpo astral e etérico estão preparados para comunicação (de acordo com o tipo de mediunidade) com o mundo espiritual, por isso não adianta achar que “aquela sensação” não acontecerá novamente.

O estudo e desenvolvimento são importantes porque o médium passa a entender suas sensações (perde o medo) e também a manter contato com espíritos superiores, que trazem sensações suaves e agradáveis.

Alguns médiuns são afastados do trabalho mediúnico quando chegam a idade avançada, já que existe um desgaste físico, principalmente em reuniões de desobsessão. Nesses casos o médium cumpriu seu “mandato” mediúnico, sendo sempre auxiliado por seu mentor.

NÃO ADIANTA FAZER "TRABALHOS" PARA "FECHAR"

A aptidão do médium é um presente dado por Deus, é uma oportunidade recebida para acelerar sua evolução espiritual e ao mesmo tempo auxiliar os irmãos que sofrem na Terra.
Não é possível que espíritos ajam contra a vontade do Pai, "retirando" a mediunidade.

Os trabalhos podem isolar temporariamente o médium ou colocar um espírito "de guarda" para que ninguém se aproxime (isso só funciona para espíritos inferiores), contudo, cedo ou tarde o médium sentirá novamente o contato com o mundo espiritual, muitas vezes de forma mais agressiva ou intensa do que tinha anteriormente.

Existem casos em que o médium é muito novo ou por algum motivo excepcional pede que seja temporariamente atenuada sua sensibilidade para que no futuro ele possa desenvolver sua faculdade com segurança e harmonia. Isso pode acontecer, contudo, é raro e é necessário autorização dos espíritos superiores.

Alguns médiuns ficam desesperados quando a sua mediunidade aflora e morrem de medo de ir ao Centro de Umbanda porque acham que quando colocarem o pé nessas casas vão começar a gritar e cantar, perdendo o controle sobre si mesmo.

Isso não é verdade, pois, uma casa de trabalhos espirituais é protegida por espíritos que não permitem a entrada de quem não é desejado.

Os mentores da Umbanda e de Centros Espíritas são especialistas em auxiliar médiuns, lugar de médium se tratar é no Centro Espírita ou Templo de Umbanda, primeiro participando do tratamento e palestras, depois estudando e finalmente, se assim desejar, iniciando o aprimoramento mediúnico para utilizar sua aptidão em favor do próximo.

O médium desequilibrado não pode ser obrigado a trabalhar, deve receber tratamento de harmonização, para que na hora certa ele possa atuar, pois o trabalho mediúnico deve ser realizado de corpo e alma, sem restrições, mudanças, muita força de vontade, coragem, perseverança.

Temos a obrigação de aconselhar o estudo, mostrar a importância da frequência ao centro e a alegria de vivenciar a espiritualidade no cotidiano.

Existem também alguns médiuns que se aproximarão do Templo de Umbanda como doadores de energia, sua presença é importantíssima para os trabalhos de cura ou de desobsessão, é interessante que ele se aprimore mediunicamente, através de estudos e constâcia pois sua participação é muito importante para auxiliar nas reuniões.

Cada médium deve trilhar o seu caminho, o mentor estará sempre próximo, fazendo o possível para auxiliar, mas o médium deve fazer as suas escolhas e se responsabilizar por elas, pois caso contrário não terá evoluído.

O MELHOR LUGAR PARA O MÉDIUM SE TRATAR

Mesmo que o médium em desequilíbrio não deseje “aprender” a controlar a sua mediunidade, ele deve freqüentar um centro para receber o tratamento espiritual. Serão afastados obsessores, ele receberá algumas instruções sobre o que sente e receberá passes de limpeza e vitalização. Com o decorrer do tratamento ele se sentirá mais tranquilo e poderá avaliar melhor o que está passando. A grande maioria dos centros possuem tratamento espiritual, e não obriga ninguém a se tornar médium.
O médium pode freqüentar a casa durante o tempo que desejar.

É muito importante que o médium frequente um Templo de Umbanda, mesmo que opte por não fazer parte do corpo mediúnico. Sua hipersensibilidade precisa de ambientes que o acalmem e equilibrem e que possibilitem o contato com energias superiores.

Com orgulho e alegria de ser Umbandista, Saravá/Namastê!

História do Hino da Umbanda

Olá irmãos de fé cantamos com todo fervor o Hino da Umbanda mas a grande maioria não conhece a origem de tão importante símbolo da nossa Religião. Vamos lá:
É uma história muito bonita. Este hino é cantado em todos os Terreiros e não há nenhum umbandista que não se emocione quando é cantada esta melodia. Nascido em 05 de Agosto de 1907 em Monção, Portugal, José Manuel Alves, já em sua terra natal era ligado à música, tendo dos 12 aos 22 anos tocado clarineta na Banda Tangilense, em sua cidade natal.

Com pouco mais de 20 anos, em 1929, vem para o Brasil, indo residir no interior do estado de São Paulo. No mesmo ano, mudou-se para a capital paulista, ingressando na Banda da Força Pública, onde ocupou vários postos, aposentando- se como capitão.

Em paralelo a esta função exerceu a carreira de compositor de Músicas Populares e, ao longo da mesma compôs dezenas de músicas as quais foram gravadas por famosos intérpretes da época: Irmãs Galvão, Osni Silva, Ênio Santos, Grupo Piratininga, Carlos Antunes e Carlos Gonzaga entre outros.

Suas composições mais famosas foram: Em 1955, Juanita Cavalcanti gravou a marcha "Pombinha Branca" de sua autoria em parceria com Reinaldo Santos; em 1956, Zaccarias e sua Orquestra gravaram o dobrado "Quarto Centenário", de sua parceria com Mário Zan. Compôs ainda valsas, xotes, dobrados, baiões, maxixes e outros gêneros musicais. Em 1957, realizou sua única gravação no antigo disco de vinil, o "LP", acompanhado de sua banda, pela gravadora a RCA Victor.

Mas … e a Umbanda? Aonde entra? Para a Umbanda, e para vários Terreiros compôs diversos pontos gravados por diversos intérpretes, como por exemplo, "Saravá Banda" gravado em 1961 por Otávio de Barros, "Prece a Mamãe Oxum" gravado em 1962 pela cantora Maria do Carmo.

Além destes temos: "Pombinha branca" (com Reinaldo Santos), "Ponto de Abertura" (com Terezinha de Souza e Vera Dias), "Ponto dos Caboclos", "Prata da Casa", "Prece a Mamãe Oxum", "Xangô Rolou a Pedra", "Xangô, Rei da Pedreira", "São Jorge Guerreiro", "Saravá Oxóssi", "Homenagem à Mãe Menininha" (c/ Ariovaldo Pires), Saudação aos Orixás, além do Hino da Umbanda.

Mas como foi estabelecida a sua ligação com a Umbanda? Cego de nascença, José Manuel Alves foi, no início da década de 60, em busca de sua cura. Foi procurar a ajuda do Caboclo das Sete Encruzilhadas, entidade do médium Zélio de Morais, fundadores da Umbanda na materialidade.

Embora não tenha conseguido sua cura porque, segundo consta, sua cegueira era de origem cármica, José Manuel Alves ficou apaixonado pela religião e, ainda em 1960, fez o Hino da Umbanda para mostrar que esta Luz Divina, que vem do Reino de Oxalá, não é para ser vista com os olhos físicos, que voltarão ao pó, mas sim com olhos do espírito, no encontro da mente com o coração.

O Hino foi apresentado ao Caboclo das Sete Encruzilhadas que gostou tanto do mesmo que resolveu apresentá-lo como Hino da Umbanda no 2º Congresso de Umbanda em 1961, sendo oficializado na 1ª Convenção do CONDU-Conselho Nacional Deliberativo de Umbanda em março de 1976.
Podemos nesta pequena história ver que este hino é fruto de um amor muito grande pela Umbanda, amor este oriundo de uma fé profunda, daquelas obtidas com a humildade e a resignação ante ao Conjunto de Leis do Pai Maior.


Hino da Umbanda
Refletiu a Luz Divina
Com todo seu esplendor
Vem do reino de Oxalá
Onde há paz e amor

Luz que refletiu na terra
Luz que refletiu no mar
Luz que veio de Aruanda
Para tudo iluminar

A Umbanda é paz e amor
É um mundo cheio de luz
É a força que nos dá vida
E à grandeza nos conduz

Avante filhos de fé
Como a nossa lei não há
Levando ao mundo inteiro
A Bandeira de Oxalá !

Levando ao mundo inteiro
A Bandeira de Oxalá !


Bandeira da Umbanda




Com orgulho e alegria de ser Umbandista Saravá/Namastê!

Ponto Riscado

O Ponto Riscado na Umbanda é Poder de Magia e traz toda a força misteriosa da escrita Astral que tem o poder de fechar, trancar, abrir, quebrar, direcionar, harmonizar, transformar e equilibrar qualquer energia, o Terreiro e os médiuns, pois atua em seus campos energéticos e mediúnicos.

Os pontos podem ser riscados em espaços fechados ou abertos.


Se em espaço fechado a ação é concentrada, delimitada e limitada, cria-se um verdadeiro campo de força. Usado em solicitações específicas e nos pontos identificatórios.

Quando riscado em espaço aberto a ação é ampla, vasta, envolve à todos e à todo o Terreiro.
Cada ponto tem suas particularidades, seus elementos e seu modo de riscar onde absolutamente tudo tem um significado diferente. Compreender e saber “ler” os pontos riscados é uma técnica que só se aprende com muito estudo, observação e trabalho. O Astral nos permite acesso como um 1º grau a essa linguagem mágica,mas o 3º grau e pós graduação somente a eles pertence.

Um interessante Ponto Riscado é a estrela, que dependendo do numero de pontas tem uma energia e uma atuação:

A estrela de cinco pontas é um símbolo de proteção e equilíbrio. Cada uma de suas cinco pontas representa um dos quatro elementos, fogo, ar, água e terra, mais o elemento de unificação, o espírito. Essa estrela nos irradia o equilíbio, a sabedoria, a experiência, a fé, tudo que devemos aprender pelo nosso caminho evolutivo.






A estrela de seis pontas é um símbolo que representa o macrocosmo (Deus, o Universo ou Energias mais altas) em equilíbrio com o microcosmo (a raça humana, a Terra ou Energias Evidentes). O triângulo que aponta para cima é símbolo do elemento fogo e representa a aspiração de alcançar ou retornar ao Divino. O triângulo que aponta para baixo é símbolo do elemento água e significa o plano terreno. No encontro dos dois triângulos temos o centro do hexagrama e aí está o ponto de equilíbrio.

A estrela de sete pontas é símbolo de integração, tão mistica quanto o número de suas pontas. Representa inteligência oculta, é associado aos sete planetas da astrologia clássica e a outros sistemas do Sete, tal como os chacras do Hinduísmo.





A estrela de oito pontas é símbolo de plenitude e regeneração, está ligado a sistemas de oito pontas tal como trigramas do I Ching, a Roda Pagã do Ano e o “Ogdoad” do Egito antigo.






A Roda Pagã do Ano é o que simboliza a concepção de tempo dos pagãos e principalmente a dos Celtas. Eles não viam o tempo de forma linear, mas circular, cíclico. Seus calendários levavam em conta não só o ciclo solar, como é o nosso, mas também o ciclo lunar.




Ogdoad era na mitologia egípicia um agrupamento de oito divindades. Ogdoad é um termo com origem grega. Na língua egípicia dizia-se Hemenu. A Ogdoad de Hermópolis tornou-se a ogdoad mais importante do Antigo Egito. Esta ogdoad reunia quatro divindades masculinas e quatro divindades femininas. Na iconografia estas divindades eram representadas com cabeça de rã (deuses) e com cabeça de serpente (deusas).






Com orgulho e alegria de ser Umbandista, Saravá/Namastê!

Tempo - O Bálsamo da Nossa Jornada

Nós temos uma dificuldade muito grande de abrirmos mão do nosso passado, nos atormentamos com nossas escolhas pregressas, nem sempre as melhores escolhas, mas com certeza foi o máximo que conseguimos realizar naquele momento.

Então ficamos batendo cabeça querendo reconstruir o que ficou lá atrás, e pasmem! Usando as experiências adquiridas, como alegrias, tristezas, culpas, acertos, enganos, tentativas ... , que desenvolvemos ao longo do caminho através das emoções armazenadas na nossa bagagem, graças ao nosso livre arbítrio, as quais agora pertencem ao presente e não mais ao passado!

Não enxergamos que as antigas encruzilhadas ultrapassadas das nossas vidas são momentos que ficaram no Tempo e experiências únicas! Registrados e fixados naquele instante exato em que foram escolhidos! Essa é a mágica!

O que podemos e devemos fazer é soltar o que ficou no passado e segurar com toda força na nossa mão o “agora” e aí sim! Usar toda a nossa experiência e energia para criar novos e mágicos momentos mas, com certeza, no presente!

Afinal tudo é dinâmico e contínuo, e quando nos esforçamos em nos tornar criaturas mais sensatas, ponderadas, moderadas, complacentes e justas, principalmente conosco, a vida se torna mais suave e serena. Não tem jeito! Independente de nossa vontade tudo passa seja bom ou mau! Sim! Tudo passa! Com certeza! Porque o Tempo é o melhor amigo.

É ele, o Tempo, quem ensina, abranda, solidifica, enfim, o Tempo é quem coloca as coisas nos seus devidos lugares, propiciando direcionar nossa atenção para um presente bem mais harmonioso e gratificante. Afinal, temos a tranqüilidade em ter a eternidade da espiritualidade para nos aperfeiçoarmos! Vamos dar Tempo ao Tempo!
O futuro... somente o Tempo dirá.

Irradiação do Mestre de Luz Pai Francisco de Aruanda.

Com orgulho e alegria de ser Umbandista, Saravá/Namastê!

Mensagem

Olá irmãos de fé, posto para vocês a mensagem do Senhor Mestre de Luz Caboclo Pena Branca que é o Mentor da Escola Astral Egrégora 8 da qual se originou o Curso Umbanda Uma Rede Fraterna em que eu atuo como professora e medianeira.

“Aruanda representa uma enorme Cidade de Luz etérica na órbita de nosso Planeta Azul,como se fosse um Portal de acesso para o nosso plano. Onde diversos Guias de Luz, Protetores e Irmãos da Espiritualidade desenvolvem suas atividades de ajuda a humanidade. A atuação de Aruanda tem um ponto de comunicação que são os Orixás, os arquitetos do Pai Maior. Esses Guias e Protetores atuam na Terra e para poderem se comunicar conosco utilizam o processo mediúnico, onde Entidades ajudam as pessoas dentro da espiritualidade da Religião Umbanda. Aruanda é um local de paz e de trabalho em pró da espiritualidade. Além disso em Aruanda estão as Universidades de irradiação de conhecimento, que estão comprometidas com as hierarquias de Amor e de Luz do Pai Maior.”
Sr. Mestre de Luz Caboclo Pena Branca



Com orgulho e alegria de ser Umbandista, Saravá/Namastê!